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Clipping - Jornal de Campinas

Reaproveitamento de computadores reduz custos em até 80% com informática

Considerados lixos eletrônicos, os computadores obsoletos começam a ser reaproveitados em redes de terminais instaladas também nas empresas de médio e pequeno portes. Quanto maior a rede de informática, maior será a economia para as empresas.

O reaproveitamento de lixo eletrônico já é possível em qualquer empresa, independente do seu porte, e pode representar uma economia de até 80% nos gastos gerais com informática. Graças a filosofia TI verde (tecnologia da informação aplicada de forma sustentável) ou Green Net o lixo eletrônico, como computadores, por exemplo, é reaproveitado para evitar não somente o seu descarte na natureza como, também, para gerar significativa economia para as empresas nos gastos com compra e manutenção de máquinas (hardware), aquisição de programas (softwares) e energia elétrica.

Uma das iniciativas tecnológicas utilizadas a favor das empresas e do meio ambiente oferecidas pela CRMG Network & Security, empresa de Campinas especializada oferecer soluções relacionadas à informática e focadas em TI verde, é a implantação de rede de terminais leves que barateia, significativamente, os gastos em TI. A economia pode chegar a 80% ao ano graças à redução do gasto relacionado com a aquisição e manutenção de computadores, como de programas (softwares) e, consequentemente, energia elétrica.

Solução inteligente

Uma das soluções inteligentes de reaproveitamento de equipamentos obsoletos oferecidas é o CRMG Green Net um produto que se utiliza do chamada de Fat Client como terminal de acesso. "O CRMG-green net é uma solução que permite dar vida nova às máquinas defasadas e sem utilidade e transformar o seu Windows XP Professional ou Vista em um servidor de terminais sem limites de conexões. Também oferece uma maior segurança aos dados da empresa, pois todos os dados e áreas de usuários são hospedados em um servidor Linux, que também fornece os serviços necessários para a inicialização em rede dos terminais", explica Carlos Guimarães, diretor da CRMG.

Ou seja: o computador antigo é transformado em um terminal leve de acesso que tem a mera função mecânica de ser a ponte entre aquela estação de trabalho e o servidor. Como essas estações não necessitam de HD, pois toda a memória e processamento são concentrados no servidor, é necessária somente uma licença do sistema operacional que podemos traduzir como Windows XP ou Windows Vista. Além disso, sem os HDs as estações ficam mais leves e ágeis e podem trabalhar com equipamentos antigos que não comportariam sequer rodar um programa como o Windows XP.

Vantagens econômicas

Ao implantar o Fat Client numa rede com 20 máquinas, por exemplo, a redução do custo com equipamentos e licenças é bastante significativa: enquanto uma rede convencional custaria R$ 49.405,00, a CRMG Green Net custa R$ 18.125,00. Uma das principais economias está relacionada às CPU´s.

Com o reaproveitamento dos computadores antigos, apenas a economia com a compra de computadores exigida pelo sistema convencional chega a R$ 16 mil.

Já o custo com licenças de softwares (XP Pro, antivírus etc) e configurações cai de R$ 16.400,00 (no caso de 20 máquinas) para R$ 1.640,00, já que todos os programas necessários são centralizados em uma única máquina, no caso, o servidor.

"Por centralizar todos os programas e funções, as soluções como o Fat Client reduzem significativamente o TCO (custo total de propriedade) das empresas. O TCO inclui a aquisição de hardware e licenciamento de software, a infraestrutura para a instalação dos equipamentos, treinamento, atualização e manutenção. Além disso, essa solução aumenta consideravelmente a segurança da rede, já que todos os dados e controle estão centralizados no servidor", explica Carlos Roberto Guimarães, diretor da CRMG.

Carlos Guimarães lembra que o Fat Client não é uma novidade na área de informática, mas apenas a adequação da tecnologia utilizada pelos antigos mainframes (grandes computadores) para o funcionamento dos terminais burros, ou seja, as estações que só contam com teclado, monitor e mouse. "A proposta é a mesma, só que adequada às mais modernas tecnologias e necessidades dos usuários atuais", compara.

Devido à velocidade dos avanços tecnológicos, os equipamentos, inclusive os computadores, ficam obsoletos em curtíssimo espaço de tempo, em média, um ano. Com essa tecnologia de rede de terminais leves praticamente todos os computadores antigos podem ser reaproveitados e utilizados por um longo período de tempo, gerando muita economia e evitando o descarte desse lixo eletrônico. "É a solução mais econômica, viável e ecologicamente correta para quem dispõe de equipamentos antigos", acrescenta.

Máquinas reaproveitadas

Cada computador conectado ao servidor, como nos antigos mainframes precisam ter apenas uma placa mãe, um processador (a partir do k6-2) e 128 Mb de memória, além, é claro, de uma placa de rede. Isto porque todos os dados (arquivos) e o sistema operacional estarão armazenados somente no servidor, que compartilha o uso das funcionalidades com os usuários dos terminais. "Os usuários dos terminais podem compartilhar com o servidor todos os aplicativos e, também, os periféricos, como CD-Rom, DVD, impressoras etc, de forma simultânea e independente", garante Carlos Guimarães.

Para montar essa rede de terminais leves o número mínimo é de apenas dois computadores. No entanto, quanto maior o número de terminais conectados à essa rede, maior será a sua economia com a informática. Para implantá-la é necessário somente um servidor (CPU) com o sistema operacional instalado (Windows e Linux) e a ativação de um serviço de inicialização em rede (boot).

O servidor necessita apenas ser dimensionado de acordo com o numero de terminais que a ele serão conectados e com as aplicações que os usuários necessitarão. Justamente por não estabelecer uma quantidade máxima de terminais conectados é que o sistema torna-se eficaz para o atendimento de empresas de todos os portes.

Segundo dados do Greenpeace, são descartados anualmente de 20 a 25 milhões de toneladas de produtos eletrônico, grande parte de forma inadequada. Por conter materiais pesados e tóxicos, como mercúrio, chumbo, cádmio, belírio e arsênico, o descarte irresponsável gera riscos de contaminação humana, da água e solo. De acordo com a Fecomércio - Federação do Comércio do Estado de São Paulo -, apenas 10% dos computadores são reciclados no mundo.

Fonte: Clovis Cordeiro - Jornal de Campinas
Fonte link: http://www.jornaldecampinas.com.br/Campinas%20Campinas_Inform%E1tica.htm