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TI Verde e softwares livres permitem que legislativo campineiro economize mais de R$ 1milhão para os cofres públicos

O legislativo campineiro já conseguiu economizar mais de R$ 1 milhão para os cofres públicos, além de reduzir significativamente o consumo de energia elétrica da área administrativa graças à opção por medidas de TI Verde (Tecnologia da Informação ecologicamente correta) que incluem a virtualização de parte dos servidores, reaproveitamento de equipamentos considerados obsoletos e de aquisição de monitores com maior eficiência energética.

Os órgãos públicos começam a se render às modernas tecnologias e ao mundo digital e aqueles que aposta na chamada TI Verde (Tecnologia da Informação utilizada de forma ecologicamente correta) têm conseguido, entre outros benefícios, uma significativa redução dos gastos com informática e na conta de energia elétrica.

A Câmara Municipal de Campinas, por exemplo, que vem apostando, desde 2002, na chamada TI Verde já economizou mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos apenas com a opção pelo uso de softwares livres. As soluções “verdes” foram implantadas no legislativo campineiro pela CRMG Network & Security, empresa com a qual a Câmara Municipal realizou parceria para a modernização da sua rede digital

Software livre

Da rede de 300 computadores instalados na área administrativa da Câmara Municipal e nos gabinetes dos vereadores de Campinas cerca de 85% já utilizam apenas software livre, como o Linux e o OpenOffice, entre outros.

“Nós começamos a implantar os softwares livres, gradativamente, a partir de 2002 e percebemos que a resistência inicial dos usuários acontecia muito mais por uma questão de cultura e de costume. Mesmo porque, para os usuários, é mínima a diferença entre os softwares livres que utilizamos e os proprietários, como o Windows”, lembra o responsável pelo setor de Informática da Câmara Municipal de Campinas, Sérgio Roberto Damiati.

Destas 300 estações de trabalho, 100 já são Thin Clients. Pelo fato do processamento ser centralizado no servidor de terminais, obtêm-se a redução dos custos para a atualização de software, de segurança e de manutenção, além do maior controle sobre o gerenciamento da rede.

“Dos 100 Thin Clients instalados, 70 já operam com o software livre Linux. Nos outros 30 ainda precisamos manter o Windows devido aos sistemas administrativos adquiridos no passado com base nesta plataforma, como, por exemplo, os controles de patrimônio e de estoque”, informa o engenheiro de sistemas e especialista em redes, Carlos Roberto Monteiro Guimarães, diretor da CRMG.

Exemplos de economia

A opção por virtualizar dois novos servidores contribuiu para a redução dos gastos do legislativo com a aquisição de hardwares.  Enquanto o preço de mercado de um servidor real é de aproximadamente R$ 9 mil, a sua versão virtualizada custa cerca de R$ 5 mil. Além disso, cada servidor virtualizado pode hospedar de três a cinco servidores reais. “Apenas a opção pelos servidores virtuais gerou uma economia de R$ 40 mil”, comemora Aurélio Cláudio.

Outra grande vantagem dos servidores virtualizados está na segurança proporcionada pelo sistema graças à possibilidade de individualizar  serviços essenciais entre as várias máquinas virtuais. “Esses dois servidores atuarão apenas na área de segurança de rede de dados de forma a proteger as informações armazenadas, tanto de hackers externos como de invasões de vírus que, ocasionalmente, sejam enviados pela intranet”, explica Carlos Guimarães.

De acordo com ele, um dos servidores terá como função manter o controle da navegação na internet, bloqueando sites com conteúdo indesejável ou inadequado para as funções legislativas ou que possam ocasionar risco de invasão por vírus existentes em página da web.

Por meio desse servidor também será possível controlar o mau uso da internet pelos usuários que trabalham ou frequentam o legislativo e que, de uma forma ou de outra, acabam utilizando os computadores instalados nas áreas administrativas e nos gabinetes dos vereadores.

“A Mesa Diretora da Câmara de Campinas preocupa-se com a modernização do legislativo, pois, sem acompanhar os novos tempos não podemos garantir agilidade e eficiência aos processos legislativos. Com as soluções de TI Verde conseguimos fazer tudo com economia financeira para os cofres públicos e com a redução do consumo de energia elétrica e de CO2, contribuindo com o meio ambiente”, diz o presidente da Câmara Municipal de Campinas, Aurélio Cláudio.

Parcerias

Segundo o responsável pelo setor de Informática da Câmara, Sérgio Damiati, graças às parcerias junto à iniciativa privada para assegurar as melhores soluções disponíveis no mercado várias soluções estão contribuindo para gerar economia financeira para o legislativo campineiro, como a instalação de um servidor proxy, cuja função é armazenar as páginas mais visitadas na internet para auxiliar o rápido acesso aos links externos, e a substituição de 120 monitores de CRT (Cathode Ray Tube) por LCD (Cathode Ray Tube).

“Os monitores de LCD representam uma dupla economia de energia elétrica, pois, além de consumirem menos quilowatts, geram menos calor e, consequentemente, exigem a menor utilização do ar condicionado”, comenta Carlos Guimarães.

“Vale lembrar outra vantagem dos LCDs relacionada aos fatores ergonômicos, como a menor exposição dos usuários à radiação emitida pelo CRT e prejudiciais aos olhos após longos períodos de trabalho”, emenda Sérgio.

Economia com impressão

As soluções para a redução de custos de impressão também estão sendo adotadas gradativamente nos diversos setores do legislativo e nos  gabinetes dos vereadores.

“Verificamos no mercado qual o modelo de impressora que seria compatível com o nosso sistema de informática e que representasse o menor custo de cópia, sem a perda de qualidade, desempenho, e performance que necessitamos. Além disso, em vez de utilizar cartuchos convencionais, optamos pela compra de um kit de alimentação de tinta, instalado do lado externo da impressora. Para se ter uma idéia, reduzimos o custo de cada impressão de R$ 0,30 para R$ 0,01”, comemora.

“Por meio de um levantamento preliminar verificamos a redução de 60% do custo de impressão. Apenas como parâmetro, considerando a hipótese de que todos os vereadores utilizassem a sua cota trimestral de correspondência de 12 mil unidades de uma única vez, o nosso custo seria de R$ 118 mil. Com o novo sistema, o gasto com impressão, nessa situação hipotética, não chegaria a R$ 40 mil. Imagine essa economia ampliada para todas as impressões de documentos e de processos de todo o legislativo”, vislumbra o presidente Aurélio Cláudio.

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